Dentre tantas pessoas nesse mundão, o Senhor me rodeou justamente das pessoas certas.
As mais loucas, divertidas, compreensivas. Acima de tudo, as melhores companhias.
Perfeitos? Claro que não. Definitivamente cheios de erros.
Completos? Claro que sim. Definitivamente têm tudo que eu preciso.
Eu, euzinha, tenho os melhores amigos do mundo.
Cada um, uma porção de alguma coisa que me faz feliz. Quando juntos, é como se formassem um terço, cada um representando uma continha do cordão sagrado. E à medida que rezo um por um e concluo minha oração, tenho-me completamente abençoada.
Logo eu, esse ser humano cheio de pirraças.
Essa pessoa cheia de negligências.
Essa mulher cheia de complexos.
Essa jornalista cheia de duras verdades (que nem sempre são verdadeiras).
Ter amigos é um grandíssimo clichê.
Dá vontade de declarar o tempo todo o quão importantes eles são.
Dá vontade de recitar Vinicius de Moraes deliberadamente, dizer que “eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos”.
E dá vontade de comprar uma enorme casa onde todos pudéssemos dormir juntos, acordar juntos, jantar juntos. Tudo juntos, o tempo todo. Assim, bem adolescente.
Eu também sou um grandíssimo clichê.
Pra mim, Dia do Amigo é todo dia.
Todo dia é dia para uma fofoca no bar, todo dia é dia de uma pelada de futebol, todo dia é dia de telefonemas intermináveis e risadas que só a gente entende.
Amigo é amigo todo santo dia. Da hora que o sol nasce à hora que ele nasce de novo, no próximo dia.
É só ele existir. E isso, só isso, já basta para a gente agradecer.
Moro longe de muitos de meus grandes e melhores amigos, mas graças a Deus também tenho outros tão queridos bem aqui perto. Na verdade mesmo, sinto como se todos eles estivessem dentro de mim. Por que na boa? Do meu coraçãozinho ninguém tira.
(Eu sou clichê, eu disse.)
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| Imagem: reprodução |
Feliz Dia do Amigo!
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