quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Logo

Logo eu, que não acreditava em amor a primeira vista, me apaixonei no primeiro sorriso que você me deu. Seus lábios se expandiram e não demorou, meu coração acelerou.

Imagem: reprodução
Logo eu, que odiava barulhos repetitivos, comecei a adorar o “tum tum tum” do seu coração. Poderia passar todos os meus dias, tardes e noites deitada no seu peito, sentindo o subir e descer da sua respiração.

Logo eu, que odiava as segundas-feiras, passei a torcer pelos inícios de semana. É que cada dia que passa eu me torno mais sua, e você se torna mais meu.

Logo eu, que não percebia como o céu era azul, comecei a enxergar tudo rosa. A cor do amor, aquele que eu aprendi a sentir por você.

Logo eu, que não acreditava em mágica, passei a crer friamente em milagre. Nada mais explicaria o cruzamento dos nossos caminhos.

Logo eu, que sempre fui tão eu, passei a ser eu e você. E logo você, que era tão você, passou a ser você e eu.

Logo, nós.

(Dona Oncinha)

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